A solidão percorre meu sangue contaminado,
Enfraquecendo meus sentidos e humores,
Transformando-me na pior companhia num dia de tremores,
Desejando assim me inundar no fundo de aguas verdes!
Águas verdes me percorreram me iluminando para o Sol,
O Sol que permanecia escondido a meus olhos voltados para a terra,
A terra que me acolheu e me assentou num vaso sem forma,
Um vaso sem forma que eu própria o moldei em forma de Sol.
Desejo assim juntar todos os raios que em mim passem,
E assim uni-los e guarda-los em meu coração, purificando-o!
Raios de todas as cores para que possa experimenta-los todos,
E saboreá-los docemente até que um dia os Deuses me levem!
Existirá sempre o risco e o medo na união,
Pois dela tanto pode direccionar um foco obscuro como um foco reluzente!
Mas só há uma forma de o saber, experienciando!
Assim direi que tentei confiando no instinto do coração!
6 comentários:
A vida é toda ela um risco constante, e nada se conhece sem se experimentar...
Lindo texto, faço das suas as minhas palavras, lindo.
Sonhadora
Querida Rosy,
Mais um belo texto, o seu sentir mais profundo é aqui bem presente. Nada como viver sem medo, ou se o tivermos seja moderado, porque quando temos muito medo não arriscamos e deixamo-nos cair nessa solidão que nós próprios construímos.
Não o permita querida Rosy, viva aquilo em que acredita, sonhando, lutando, confiando no que sente que deve confiar.
Grde bjnh de Luz
Querida Rosy,
Há selos no meu blogue animalucemia para o seu espaço que é merecedor de tal distinção!
É só ir buscar!
Bjo de Luz
Gosto da estrutura encadeada, de um eterno ciclo (...solidão -> má companhia -> solidão...), só quebrável por um salto no escuro...
mana só para te dizer que te admiro muito e que gosto muito de ti
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