O tempo passa vagarosamente…
E acordo rodeada por sua frescura e Luz.
Entre as névoas que passaram e as que virão…
Assim me resguardo nelas docemente.
Um misto de revolta e de paz se impõe em mim…
Que posso eu fazer contra meu Fado?
A cada segundo ele me contamina o ar que respiro…
Cada vez está mais próximo o Abismo!
Apenas deixo-me levar por meu caminho sem entender seu Sentido,
A cada expiração torno o ar cada vez mais Frio,
Estou a congelar sem que ninguém repare.
Irei assim parar no Abismo!
Cairei por Terra sem Sentir nada…
E ninguém sentirá a falta de meu Rasto.
Assim tornarei minhas pegadas Invisíveis,
Até que com elas seja por meu Fado encontrada!
1 comentário:
Descobri o seu blogue por acaso, mas foi um prazer navegar nele.
Bjs
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