
Somem-se os dias banais,
Os dias em que nada de mágico acontece,
Os dias em que minha alma permanece na solidão,
Nesta solidão precoce do lastro do coração.
Minha alma permanece dura e fria,
Mesmo ao raiar o calor do Sol,
Meu amor intrínseco e lacrado em meu lastro,
Meu amor desejoso por gritar até ao fim do dia!
Vejo em teus olhos uma esperança permanente,
Vejo em teus olhos uma oportunidade perdida outrora,
Percorre-me nas veias um medo capaz de correr e de fugir ao teu encontro,
Ao teu encontro permaneço num silêncio docemente.
Docemente começo a beber tua alma,
Tua alma rica e dotada de algum dom,
Algum dom a que eu desconheço imparavelmente,
Mas que nada me importa, pois, estou amando incondicionalmente!
Amando incondicionalmente ou admirando simplesmente,
Isso ainda não sei, a não ser que teu interior é belo.
Tua alma torna-se assim algo superior a ti mesmo,
Fazendo assim de mim uma alma amante!