A solidão percorre meu sangue contaminado,
Enfraquecendo meus sentidos e humores,
Transformando-me na pior companhia num dia de tremores,
Desejando assim me inundar no fundo de aguas verdes!
Águas verdes me percorreram me iluminando para o Sol,
O Sol que permanecia escondido a meus olhos voltados para a terra,
A terra que me acolheu e me assentou num vaso sem forma,
Um vaso sem forma que eu própria o moldei em forma de Sol.
Desejo assim juntar todos os raios que em mim passem,
E assim uni-los e guarda-los em meu coração, purificando-o!
Raios de todas as cores para que possa experimenta-los todos,
E saboreá-los docemente até que um dia os Deuses me levem!
Existirá sempre o risco e o medo na união,
Pois dela tanto pode direccionar um foco obscuro como um foco reluzente!
Mas só há uma forma de o saber, experienciando!
Assim direi que tentei confiando no instinto do coração!