Atrás de mim começo a ouvir o mar agitado livremente,
Livremente ele começa a aproximar-se do meu EU,
Do meu EU que está em cima de escadas sinuosas,
Sinuosas pedras que eu ando juntando num monte.
Assim como o mar livremente vagueia, eu também.
Assim como o mar é admirado, eu também.
Assim como o mar causa tempestade, eu também.
Assim como o mar é rodeado e limpo pelas rochas, eu também.
Este mar que é, tanto odiado como amado sempre me fascinou,
Tanto pela sua imensidão, como pela sua limpidez que me libertou,
Em suas águas reflectindo memórias tanto odiadas como amadas,
E assim deixo que a própria corrente marítima comande estas águas.
Talvez assim ao verem este mar vejam minhas duas faces reflectidas,
Como um sopro vagueando docemente e embalando um mundo,
Um mundo que nos pertence entre dois extremos com diferentes pegadas,
Pegadas benignas ou não, estou assim caminhando…